Quando as palavras escasseiam

03-08-2022

As palavras escasseiam quando os movimentos da vida nos tiram o fôlego. Ainda quando desconfiamos dessas mudanças e ainda mais quando percebemos que o que costumava ser já não é.

Uma das demandas de quem inicia conscientemente o processo contínuo de autenticação é saber integrar o que nos aconteceu e acontece de forma a que a nossa pele reflicta essa aprendizagem. 

Em consciência, o meu rosto não é o do passado; todo o trabalho, o olhar, a entrega e as dúvidas tornaram-me neste Ser que sou hoje. E sempre que a vida me tenta fazer recuar a sítios de ilusão, a minha pele e o meu coração não reagem bem. Tenho em mim uma necessidade imensa de alegria que se teima em esconder mas me aparece quando por ela menos espero. Quando danço ou páro nos olhos de alguém; quando sinto a generosidade que se plasma no dia-a-dia de várias formas e com várias origens; ainda quando observo o crescimento e amor nos seres com quem me troco.

É verdade que somos todos, sem excepção, turbilhões de sentires. É essa mesmo a proposta: que apesar disso e mesmo com isso, sejamos capazes de acelerar o rumo a caminhos de verdade e contactos reais, numa espécie de equilíbrio instável que há-de ser sempre o motor profundo para a criação de um ser humano mais e mais esclarecido e luminoso!

Estamos neste local comum e se há realmente alguma coisa a fazer quanto a este cenário, suponho que passe por promover a auto verdade, o auto respeito e o auto cuidado. O processo está iniciado e a intenção lançada no éter. O que acontecerá amanhã?

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